Blue Man, a estreia da Ágatha এ Coven marcaram o terceiro dia da temporada de verão 2012.

Sob direção de Thomaz e Sharon Azulay, sobrinho e filha, respectivamente, de
David Azulay,
a Blue Man fechou o terceiro dia de Fashion Business com sob
um clima de revival. A marca
puxou pela memória seus grandes momentos
e lhes prestou uma homenagem, tendo como ponto
de partida o projeto Terra
Brasilis, lançado nos anos 70 pela Blue Man, e posteriormente
incorporado
à marca. E foi inspirado pelos valores desse projeto que o próximo verão ganhou
forma e cor. Os tamanhos eram, por vezes, mínimos. Com recorte assimétrico e
lançando mão
de amarrações e do efeito torcidinhjo, maiôs e biquínis envolviam
a cintura das modelos. A
diversidade da fauna e flora nacional foi a maior fonte
de inspiração para as estampas. Araras,
flores e folhagens formaram um conjunto
muito bonito. Na parte de cima, a clássica cortininha
apareceu bastante, e o
sutiã meia-taça surgiu de forma pontual. As calcinha, de lacinho, eram
quase sempre mímimas. Vimos poucos maiôs inteiros. A grande maioria ganhava
um corte
diferenciado na cintura, valorizando o corpo.

Ághata
Criada em 1990, a Ágatha de Ceiça Gioielli, é uma das estréias da edição de verão 2012 do Fashion Rio. A marca fez muito bem, apresentando um desfile com forte expressão de moda, diferenciado e específico.
Com uma cartela de cor restrita - branco, pele, verde-folha e prata - e um tema difícil - inspirada em elementos que remetem ao início - a grife focou nas texturas criadas por trabalhos como crochê, matelassê, macramé e bordados de paetê de couro.
A modelagem é ampla, e em alguns momentos um pouco geométrica, arquitetônica. A Ágatha fez uso de tecidos nobres como cetim de seda, georgette, organza. Couro e nylon também estavam presentes.
Interessante o trabalho com o volume, tanto através das formas, quanto em amarrações e sopreposições. Os vestidos são curtos, porém folgados, assim com as calças de cintura baixa, acompanhadas por camisetas igualmente largas.

Coven
É preciso criatividade para criar uma coleção. Ainda mais quando uma marca se propõe a sempre trabalhar um mesmo material, reinventando-o.
A cada nova temporada, o processo de construção de coleção da Coven é sempre a dedicação da construção do pano de tricô. Dessa vez, a marca foi até a ancestral Índia para buscar inspiração.
A tradução dessa viagem apareceu na modelagem – cintura alta de saias e calças, além das mini blusas – nas estampas e no trabalho bordado – exuberante e inspirado padrões de desenhos de tecidos e tatuagens de henna.
As borboletas bordadas formavam arabescos expressivos que, em conjunto com a modelagem justa das saias, formavam looks sensuais e modernos. As listras apareceram bastante: em misturas com estampas; mais largas e em forma de color blocking; e luxuosas através do uso de fios de lurex em ouro e prata, que lembravam os bordados indianos.
A marca conseguiu explorar o tema de uma forma diferente, trazendo modernidade e tornando as peças desejáveis.
Fonte: hiperfashion.
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